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Começou mega julgamento sobre a máfia na Prefeitura de Roma

Começou o mega julgamento de 46 pessoas indiciadas no processo conhecido como "Mafia Capitale" ("Máfia Capital"), que desbaratou um esquema de associação mafiosa dentro da Prefeitura de Roma.

Os acusados estariam envolvidos em crimes que incluem corrupção, extorsão, fraude em licitações públicas, faturamentos falsos, transferência fraudulenta de valores, lavagem de dinheiro e associação mafiosa. Segundo as investigações, as dezenas de pessoas envolvidas no esquema teriam montado uma verdadeira "empresa" corrupta para conseguir contratos públicos e extorquir funcionários para beneficiá-los.

O líder do esquema seria Massimo Carminati, ex-terrorista do Núcleo Armado Revolucionário (NAR), que teria como braço direito o líder de cooperativas, Salvatore Buzzi. Ambos gerenciariam o esquema nos últimos anos no órgão público e teriam envolvido uma série de políticos e empresários em seu crime.

Segundo a Justiça, entre os principais nomes da "Máfia", estão o ex-presidente da Câmara Municipal de Roma Mirko Coratti, os vereadores Massimo Caprari e Giordano Tredicine, o diretor do Departamento de Políticas Sociais da Região do Lácio, Guido Magrini, o empresário Daniele Pulcini e ex-dirigentes da cooperativa La Cascina. Ainda está envolvido Luca Odevaini, que era membro da Comissão Nacional para Coordenação de Imigrantes.

O escândalo nas administrações romanas foi tão grande que levaram à renúncia do vice-prefeito da cidade, Luigi Negri.

O processo não atinge Ignazio Marino, ex-prefeito de Roma que foi derrubado após uma série de outras denúncias de mau uso do dinheiro público. Apesar de não estar ligado à máfia instaurada, Marino foi criticado por nomear assessores que, posteriormente, foram indiciados pelo crime.

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