
Após o juramento e a primeira reunião com seus ministros, o novo premiê da Itália, Mario Draghi, terá uma série de grandes desafios no curto prazo para resolver.
A meta será conseguir unir partidos com tantas visões diferentes em um caminho único. A base de Draghi vai de partidos populistas à centro-esquerda e extrema-direita.
No primeiro encontro do Conselho de Ministros, o economista deu o tom: será preciso “união” para resolver os problemas e os representantes não devem colocar seus “interesses pessoais” acima de tudo.
Isso porque estão em pauta uma aceleração do programa de imunização contra a Covid-19 bem como a aprovação do Plano de Recuperação pós-pandemia com o dinheiro da União Europeia.
Este último, por exemplo, foi a gota d’água para o ex-premiê Matteo Renzi retirar o seu partido, o Itália Viva (IV), da base de apoio de Giuseppe Conte.
Segundo aliados de Draghi, além das necessidades impostas pela pandemia, outras palavras chave serão jovens e meio ambiente, com um governo voltado a criar oportunidades para os primeiros, que são os que mais vêm sofrendo com os problemas econômicos dos últimos anos, sem deixar de colocar a Itália em um futuro mais verde.
Já sobre as vacinas, fontes dizem que a meta será reaplicar o modelo inglês, com melhoras nas áreas de logística, produção e distribuição dos imunizantes. Para o novo premiê, só será possível uma verdadeira retomada econômica quando houver a chamada “imunidade de rebanho” na sociedade.