
A União Europeia declarou que a decisão de encarregar a Mario Monti a função de formar um governo de transição na Itália envia mais um sinal encorajador após a aprovação, pelo Parlamento, das reformas econômicas reivindicadas por Bruxelas.
Os presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disseram em nota em conjunto estarem satisfeitos pela decisão do presidente italiano, Giorgio Napolitano, de pedir a Monti que forme um novo Executivo.
"Acreditamos que foi enviado outro sinal encorajador, após a rápida adoção da Lei de Estabilidade de 2012, da determinação das autoridades italianas para superar a atual crise", afirmaram Barroso e Van Rompuy.
Os dois também lembraram que a Comissão Europeia continuará a monitorar a aplicação das medidas tomadas pela Itália com o objetivo de empreender políticas que promovam o crescimento e o emprego.
A decisão de Napolitano, embora esperada, foi muito bem recebida em Bruxelas, onde o economista Monti foi um membro muito respeitado da Comissão de 1995 a 2004.
O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, afirmou por sua vez que as mudanças em Roma permitem crer que a "Itália restaurará sua credibilidade financeira e retornará a um sólido crescimento econômico".
"Acredito que a Itália tomará todas as medidas necessárias para superar a crise da dívida", afirmou Buzek.