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União Europeia não chega a acordo sobre cotas permanentes de refugiados

O primeiro dia da cúpula do Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes dos 28 países da União Europeia, terminou sem acordo sobre um mecanismo permanente de redistribuição de solicitantes de refúgio dentro do bloco.

Em setembro passado, Bruxelas já havia aprovado a recolocação de 120 mil pessoas abrigadas em Itália, Grécia e Hungria por meio de um sistema de cotas obrigatórias, mas, assim como daquela vez, houve uma grande resistência de nações do leste contra um modelo definitivo de redistribuição.

Além disso, os 28 discutiram o acordo acertado entre a Comissão Europeia (poder executivo da UE) e o governo da Turquia para fazer frente à crise de refugiados. O plano, que precisa do aval do Conselho Europeu para entrar em vigor, prevê um financiamento de 3 bilhões de euros a Ancara para a gestão de campos de acolhimento.

Esse montante seria dividido entre recursos do orçamento do bloco e fundos provenientes dos seus Estados-membros. Debatido durante um jantar, o tema levantou discussões acaloradas, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, chegando a bater com o punho na mesa.

Entre os líderes, há uma divisão entre os que consideram o pacto como absolutamente necessário e os que questionam seu custo-benefício, até porque a Turquia também pede a abertura das negociações de alguns itens, como energia e política monetária, para sua adesão à UE.

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