
A União Europeia decidiu manter seu apoio político e militar à Ucrânia após seus líderes conversarem com o presidente do país atacado pela Rússia, Volodymyr Zelensky, e analisarem os avanços para a trégua conduzidos pelos Estados Unidos.
Com 26 votos a favor e apenas um contrário, da Hungria, o bloco chegou ao consenso que “no momento não estão em curso negociações verdadeiras e concretas” para o cessar-fogo entre Kiev e Moscou.
Os líderes europeus também debateram “como podem contribuir” com este processo e assinaram um “forte acordo”, cuja conclusão foi a de “seguir apoiando a Ucrânia política e militarmente”.
Durante as discussões desta quinta, a alta representante da UE, Kaja Kallas, refutou a possibilidade de nomear um enviado especial para acompanhar as negociações de paz no leste do continente.
“Esta é a minha função”, afirmou Kallas, que na semana passada, apontou a Rússia como a “única responsável pela guerra na Ucrânia” durante encontro do Conselho de Segurança das Nações Unidas .
“Moscou continua sua invasão em larga escala na Ucrânia.
Sejamos claros: esta guerra não poderá acabar a partir do instante que, a Rússia, a única responsável, retirar suas tropas e parar de bombardear Kiev”, declarou a alta representante da UE na ocasião, explicando ainda que o país comandado por Vladimir Putin “pode acabar com o confronto a qualquer momento, mas optou por não fazer até que atinja seus objetivos”.