Um tribunal de Bolonha, na Itália, recusou um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão e detido em Maranello no último dia 5 de fevereiro.
A corte rejeitou a solicitação porque, na opinião dos juízes, existe risco de fuga. Pizzolato fugiu do Brasil com um passaporte falso em nome de um irmão morto após a confirmação da sua sentença pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em território italiano, ele chegou a alugar uma casa com vista para o mar na cidade de La Spezia, no litoral da Ligúria. Agora o seu advogado, Lorenzo Bergami, avalia se vai entrar com um recurso.