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Tribunal arquiva investigação contra Berlusconi por uso de aviões do Estado

O Tribunal dos Ministros italiano decidiu pelo arquivamento da investigação sobre os chamados "voos de Estado", em que a Procuradoria de Roma investigava o suposto abuso de poder do premier italiano, Silvio Berlusconi.

O procurador Giovanni Ferrari abriu a investigação em junho deste ano e buscava esclarecer se houve abuso no uso de aviões do Estado por parte do primeiro-ministro.

Os chamados "voos de Estado e da Aeronáutica militar" italiana teriam levado amigos e convidados de Berlusconi ao aeroporto de Olbia, na ilha da Sardenha, para ir a festas organizadas por ele em sua casa, no litoral Esmeralda.

Segundo lê-se no decreto dos ministros, o arquivamento do caso se deve à "falta de antecedentes das violações de leis". O documento, de sete páginas, diz também que não foi registrada "perda financeira com o transporte, em voos de Estado, de convidados do primeiro-ministro, que sempre viajaram com ele".

Os ministros dizem ainda que "não foi identificado nenhum caso de transporte de pessoas fora de delegações e sem o presidente do Conselho de Ministros" e afirmam que "na ausência de uma conduta prejudicial da administração pública e de danos aos recursos públicos, deve ser excluída também configuração do crime de peculato".

O inquérito foi aberto após a publicação de imagens de festas na residência Villa Certosa, de Berlusconi. No início do mês de junho, o jornal espanhol El País publicou as fotos, de autoria do fotógrafo Antonello Zappadu. Em uma das imagens, via-se o chefe de Governo italiano ao lado de algumas mulheres; na outra, duas jovens que tomavam sol fazendo topless.

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