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Transferido para Roma caso de chantagem a Berlusconi

A juíza de investigações preliminares (GIP) de Nápoles, Amalia Primavera, decidiu que a investigação sobre a suposta chantagem do empresário Gianpaolo Tarantini ao premier Silvio Berlusconi deverá ser transferida desta cidade para Roma.

Tarantini está atualmente detido na prisão napolitana de Poggioreale, acusado de extorsão em prejuízo de Berlusconi. Segundo o Ministério Público, o empresário exigiu dinheiro em troca de seu silêncio sobre determinadas festas particulares organizadas nas casas do chefe de governo e para as quais teria levado dezenas de jovens mulheres.

Os motivos dessa decisão se baseiam nas declarações da secretária de Berlusconi, Marinella Brambilla, e em um documento da defesa apresentado pelo próprio premier, que confirmam que em várias ocasiões se efetuaram pagamentos a Tarantini e seu sócio, Valter Lavitola "e que o dinheiro era retirado por um encarregado de Lavitola em Roma, no Palazzo Grazioli", residência privada de Berlusconi na capital.

O primeiro-ministro italiano não nega os pagamentos a Tarantini, mas argumenta que eles foram uma ajuda desinteressada para "uma família que estava em dificuldades financeiras" e não o resultado de uma chantagem.

Após a decisão tomada pela GIP de Nápoles, os documentos judiciais sobre o caso devem ser encaminhados ao Ministério Público de Roma, competente em termos territoriais.

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