Um acidente com um helicóptero deixou quatro mortos em Giammoro, na ilha da Sicília, sul da Itália, depois que a aeronave colidiu com um galpão e pegou fogo, ficando completamente destruída.
O veículo seguia em direção a um heliponto em Salina, no arquipélago de Eólias — o único ponto autorizado para pouso na região — e se precipitou logo após a decolagem.
O acidente está entre os mais graves dos últimos anos na aviação civil italiana. As vítimas ficaram carbonizadas e não puderam ser reconhecidas. Somente o GPS resistente ao fogo da aeronave, uma Robinson R-44 Clipper II, permaneceu intacto.
Três ocupantes já foram identificados: Davide Taranto, Pippo Adige, de cerca de 30 anos, e o piloto Domenico Messina, de 35 anos.
Messina, segundo informações, já havia sofrido um acidente quando pilotava uma aeronave naquela mesma região em 2008.
Na época, o helicóptero se chocou com fios de alta tensão e caiu sobre uma casa, provocando um incêndio. O piloto foi investigado por acidente culposo.
O procurador substituto Michele Martorelli já colheu as primeiras informações do inquérito aberto pela procuradoria da cidade de Barcellona Pozzo di Gotto, próxima do local da ocorrência.
O magistrado ouviu os depoimentos de alguns funcionários da fazenda de onde o helicóptero decolou. Segundo os empregados do local, a nave estava no ar há apenas dois minutos quando caiu.
Testemunhas escutaram a colisão com o galpão e a consequente explosão.
De acordo com autoridades, o helicóptero — um modelo leve, produzido em grande escala — pertence à companhia Rent and Fly. Representantes de outra empresa aérea, a Aicon, disseram ainda que o piloto "era um especialista com muitas horas de voo".