O ataque à bomba que matou uma adolescente e feriu outras 10 pessoas no sul da cidade italiana de Brindisi provavelmente foi feito por um indivíduo sem nenhuma ligação com a máfia, disse uma autoridade neste domingo.
O ataque contra a escola Francesca Morvillo Falcone, um instituto de formação profissioal que oferece cursos de moda, turismo e serviço social, deixou a Itália revoltada.
Milhares de pessoas tomaram as ruas em manifestações de solidariedade à escola e à família de Melissa Bassi, a adolescente que morreu na explosão.
– Parece ser obra de uma única pessoa – afirmou Marco Dinapoli, procurador-chefe de Brindisi, que lidera as investigações, a jornalistas neste domingo. Ele disse que a polícia já tinha identificado um suspeito.
– A hipótese mais provável é de que foi um ato isolado – disse, recusando-se a dar detalhes sobre a pessoa que acredita ter feito o ataque.
– No momento, não entendemos qual a motivação para este massacre – relatou Dinapoli, acrescentando que não recebeu nenhum reivindicação pela autoria do ataque.
O colégio alvo do ataque tem o nome da juíza Francesca Morvillo Falcone, que foi assassinada em um atentado no dia 23 de maio de 1992 junto com seu marido, o também magistrado Giovanni Falcone, e três guarda-costas. Seu marido ficou conhecido pela luta judicial contra a máfia.