
Ocorreu a 75 km de profundidade e pelo momento isoladamente (ou seja, não seguido por réplicas), o terremoto de magnitude 4,4 que atingiu a Calábria na planície de Gioia Tauro, em direção ao litoral.
As cidades mais próximas ao epicentro (a 10 km) são Bagnara Calabra, Cosoleto, Dalianuova, Melicuccia, Palmi, San Procopio, Sant'Eufemia d'Aspromonte, Scido, Seminara e Sinopoli, todas na província de Reggio Calabria.
O 'motor' que o gerou, revelam os especialistas do centro sísmico do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) é o fenômeno pelo qual a Placa Jônica tende a deslizar sob a Calábria.
Em 29 de agosto último, esse mesmo tipo de movimento causou um terremoto de magnitude 4,6 no mar, na área do Estreito de Messina.
Também neste caso o tremor foi profundo e sem réplicas.
As observações baseadas em terremotos anteriores, afirmam os especialistas, mostram que nesta região este tipo de abalo sísmico não é nada incomum (profundo e isolado). ''Mas essas são observações baseadas no passado e que não tem nada a ver com o futuro'', observaram os peritos do INGV.