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Tenista italiano Sinner é flagrado em exame antidoping, mas evita punição severa

O tenista italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, testou positivo duas vezes para o anabolizante clostebol, mas uma investigação independente da Agência Internacional de Integridade do Tênis (Itia) inocentou o atleta por ter sido uma “ingestão inconsciente”.

O agente anabólico, que está na lista vermelha da Agência Mundial Antidoping (Wada), foi detectado durante a disputa de Indian Wells, em março, onde o tirolês acabou sendo eliminado nas semifinais para o espanhol Carlos Alcaraz.

A defesa do campeão do Aberto da Austrália declarou que o esteroide, presente em “níveis baixos” no corpo de Sinner, apareceu nos exames em razão de seu fisioterapeuta, que estava aplicando um spray que continha clostebol para tratar um machucado na mão.

“Agora deixarei esse período difícil e profundamente infeliz para trás. Continuarei a fazer tudo o que puder para garantir que sigo cumprindo o programa antidoping da Itia. Eu tenho uma equipe que é meticulosa quanto ao cumprimento das normas”, declarou Sinner, que está de olho no Aberto dos Estados Unidos.

O órgão antidoping do tênis declarou que Sinner foi absolvido em 15 de agosto do episódio, revelado ao público somente nesta terça-feira (20). A decisão do tribunal independente, por sua vez, “é passível de apelação pela Wada e pela Agência Nacional Antidoping da Itália (Nado)”.

Apesar de o episódio já ter sido superado por Sinner, o tenista teria perdido o prêmio em dinheiro conquistado em Indian Wells, que girou em torno de US$ 325 mil, e todos os 400 pontos no ranking mundial conquistados no torneio americano, segundo a Itia.

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