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Sindicato italiano diz que nove milhões de pessoas passaram dificuldades no ano passado na Itália

De acordo com a CGIL, em 2012, as pessoas em dificuldades em se referindo ao trabalho somavam nove milhões. A central sindical calcula que nesta "área de dificuldade" existam desempregados, desanimados (aqueles que nem procuram emprego porque acreditam não encontrá-lo), encostados (pela cassa integrazione, suspensão temporária do emprego, na qual o funcionário se ausenta do trabalho e recebe parte de seu salário) e trabalhadores temporários. 

"Em grande parte de nosso país se vive em um estado de miséria e não de pobreza, de resignação e impossibilidade de mudar", disse em Crotone a secretária da CGIL, Susanna Camusso.

"Nestes anos de crise sem fim houve uma interrupção da relação entre trabalho e dignidade. A palavra dignidade associada ao trabalho foi uma conquista acoplada à liberdade em nosso país, e estava relacionada ao fato que a questão não era simplesmente deixar de ser pobre", acrescentou.

Janeiro registrou um declínio recorde dos empréstimos bancários para as famílias e as empresas, que caíram 3,3% contra os 2,5% de dezembro, informou a ABI (Associação Bancária Italiana) em seu relatório mensal, sofrendo os impactos da queda do Produto Interno Bruto (PIB). No final de 2012, os financiamentos para as hipotecas caíram 0,6%.

O grau de risco dos empréstimos bancários continua crescendo por conta da crise mas, de acordo com o responsável pelo Centro de Estudos da ABI, Gianfranco Torriero, trata-se de um "aumento fisiológico", a ser monitorado, mas que não preocupa e que "pode ser gerenciado". 

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