As equipes italianas de socorro retomaram as buscas com helicópteros e mergulhadores pelo bebê russo de nove meses Semyon, que desapareceu na madrugada de quinta-feira, no mar de Bordighera, na Ligúria. A mãe da criança, a russa Natalia Sotnikova, de 40 anos, está presa sob acusação de homicídio agravado por crueldade.
A mãe admitiu ter deixado o Grand Hotel da cidade, por volta das 2 horas da manhã, com a criança nos braços. Após percorrer quase 20 km, chegou ao rochedo de Bussana e abandonou a criança no local. Natalia estava hospedada no hotel de luxo há uma semana, passando férias. Durante seu interrogatório, a mãe chorou e disse ter matado o filho porque acreditava que a criança tinha uma doença grave.
De acordo com as equipes italianas, é improvável que a criança tenha resistido às ondas que batem no rochedo. Como o corpo do menino pode ter sido arrastado pelas águas em direção à França, socorristas franceses também atuam no caso. Natalia Sotnikova diz ser ex-mulher de um milionário russo, com quem teve Semyon. Ela também afirma ter tirado férias por estar com depressão pós-parto. Sua viagem começou em Moscou, com passagens por Frankfurt e Genebra.