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Revista científica elege insultos mais ofensivos na Itália

Revista científica elege insultos mais ofensivos na ItáliaA revista científica Focus realizou uma pesquisa sobre os insultos considerados mais ofensivos pelos italianos. Segundo a publicação, as expressões que ofendem com maior intensidade são "porco Dio" e "porca Madonna", que identificariam Deus e a Virgem Maria, respectivamente, como porcos.

 

A maioria dos termos mais ofensivos está relacionada a sexo, tendências sexuais e atitudes fora da lei. A revista elaborou uma tabela com índices de 0 a 3 para medir o grau de vulgaridade das expressões propostas. As palavras "zoccola" e "troia", que taxam as mulheres de prostitutas, estão um grau abaixo de "figlio di puttana" (filho da p…).

 

Outras expressões com um índice alto são "stronzo" (imbecil) e "mafioso", com 2,3, que estão dois décimos acima de "frocio" e "culo rotto", que dão uma conotação negativa ao homossexualismo masculino.

 

Já o insulto que menos ofende os italianos é "ateo" (ateu). A pesquisa concluiu que os termos mais graves estão relacionados a violações da lei e condutas sexuais, o que mostra uma "visão machista e homofóbica", apesar de uma "aparente liberdade de costumes".

 

A revista também fez um perfil do italiano mais sensível às palavras vulgares. Segundo o estudo, trata-se da mulher com mais de 50 anos, religiosa e habitante do sul do país. Ela se sentiria mais ofendida por expressões relativas a sexo, moral, religião e descumprimento de normas.

 

Pouco mais da metade das expressões propostas na enquete foi considerada "pouco vulgar ou inofensiva" pelas pessoas ouvidas. A publicação atribui este fato à mudança dos valores sociais e à descriminalização dos palavrões em 1999.

 

Segundo a publicação, os italianos não consideram graves os termos relacionados a fatores sócio-econômicos e étnicos. Por isso, palavras como "giudeo" (judeu) ou "arabo" (árabe) têm um potencial de ofensa baixo.

 

Estes termos não tocam "diretamente os italianos", já que as pessoas que responderam à pesquisa expressaram "pouca identificação com o drama dos estrangeiros".

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