
É a região da Lombardia que tem o maior número de estrangeiros na Itália em relação à população residente. Neste ranking, seguem-se o Lazio e o Veneto, antes do Piemonte, Campania e Sicília. É o que revela o relatório 2010/11 do Sprar (Sistema de proteção para os requerentes de asilo e de proteção), pelo qual em fins de 2010 eram 4.570.317 os residentes estrangeiros na península. Segundo o estudo, a Lombardia lidera a lista com 1.064.447 estrangeiros residentes, ou seja, 23,3% do total dos habitantes. Já no Lazio a presença de estrangeiros cai quase pela metade (542.688, ou 11,9% sobre o total da região) e no Veneto são 504.677 (11%).
Comparando a incidência média italiana (7,5%), acrescenta o relatório, surge uma distinção clara entre as cidades das regiões do centro-norte e aquelas das regiões do sul. No primeiro caso "a incidência de estrangeiros é alta ou médio-alta; já no segundo é invariavelmente baixa, com uma exceção: o Val d'Aosta é a única região do norte com uma incidência médio-baixa".
A menor concentração de estrangeiros se registra nas cidades da Puglia e da Sardenha, onde pouco mais de 2% da população regional tem uma nacionalidade distinta da italiana.
Em relação a outros países, o que caracteriza a imigração na Itália é o policentrismo migratório, ou seja, o fato de que o país recebe imigrantes de origens geográficas muito diferentes, embora nos últimos anos a maior incidência seja de povos que integraram recentemente o bloco comunitário.
Em geral, mais da metade (53,4%) dos estrangeiros provém da Europa (e, destes, 21,2% são romenos e 10,6% albaneses), enquanto que pouco mais de um quarto (21,6%) é originário do Continente Africano e da Ásia (16,8%).