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Reforma do mercado de trabalho continua fundamental depois de 10 anos do assassinato de Marco Biagi

"Dez anos se passaram do assassinato de Marco Biagi e até hoje sua contribuição para as reformas do mercado de trabalho continua fundamental para o nosso sistema de produção. O seu sacrifício e sua moralidade são um exemplo para todos nós", declarou o presidente do Senado italiano Renato Schifani.

"Não é apenas um pensamento de proximidade e afeto que dedico à família em meu nome e de todos os colegas senadores, mas também um sentimento de gratidão para um homem que tentou encontrar uma equilíbrio entre as exigências da competitividade e a tutela dos direitos fundamentais dos trabalhadores, cuja memória é uma advertência contra todas as formas de violência e terrorismo", acrescentou Schifani.

Na reforma trabalhista que o governo está discutindo com os parceiros sociais "vejo o empenho de Marco Biagi em compreender a evolução e as necessidades dos tempos e, ao mesmo tempo, o respeito dos direitos dos trabalhadores", disse por sua vez a ministra do InteriorAnnamaria Cancellieri, que lembrou o jurista italiano e professor de direito do trabalho e relações industriais assassinato em Bolonha em 2002 pelas Brigadas Vermelhas no 10º aniversário de sua morte em Modena, durante um evento organizado pela Fundação Marco Biagi. 

"Marco Biagi nos deixa o legado de um homem livre e capaz de olhar além das barreiras ideológicas e de entender os desejos de uma sociedade com um grande sentido de respeito pelos direitos dos cidadãos", relembra a ministra, que também conversou em Modena com a viúva do jurista. "Sou muito amiga desta mulher extraordinária de enorme espessura humana e cultural, com a qual mantenho um relacionamento de afeto profundo e que frequentemente encontrava em Bolonha quando eu ainda era comissária", concluiu.

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