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Quatro jornalistas italianos são sequestrados na Síria

O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou o sequestro de quatro jornalistas italianos no norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia.

O Ministério informou que está "acompanhando o caso desde os primeiros momentos" e que a Unidade de Crise do organismo foi "imediatamente ativada e está em contato com os familiares".

Os sequestrados seriam um jornalista da RAI, a televisão publica italiana, e três freelancer.

"È preciso manter a máxima descrerão, pois a incolumidade de nossos compatriotas é a prioridade absoluta", informou a chancelaria italiana.

Segundo a organização internacional Committee to Protect Journalists (Comitê para a Proteção dos Jornalistas, na tradução livre) a Síria é o país mais perigoso do mundo para os jornalistas. No ano passado morreram 28 jornalistas e outros 21 foram sequestrados, seja pelas milícias do presidente Bashar al-Assad que pelos grupos da oposição. Entre os raptados, somente 13 foram liberados. 

No dia 30 de março um empresário ligado ao governo de Assad ofereceu US$ 95 mil para quem capturasse os jornalistas das televisões árabes Al-Jazeera e Al-Arabiya.

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