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Protesto contra o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi acaba em violência na cidade de Florença

A cidade de Florença foi palco de um confronto entre policiais e manifestantes contrários ao primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e ao referendo constitucional, que será votado no país no dia 4 de dezembro. Pouco tempo após o início do segundo dia da Leopolda, conferência que acontece todos os anos no município toscano e que discute vários assuntos de cunho político e econômico, a marcha "No Renzi, No al Referendum" começou a se dirigir ao centro de Florença.

Os manifestantes, então, foram bloqueados por um cordão de policiais, mas, em poucos minutos, começaram a acender algumas bombas de fumaça, fogos de artifício, sinalizadores e até a jogar hortaliças contra os oficiais. Os policiais que estavam na via Cavour reagiram contra um grupo que se concentrava perto da praça San Marco. Uma barreira com lixo e vários objetos chegou a ser feita pelos manifestantes no local, mas foi removida. "A nossa intenção é chegar até a Leopolda", afirmaram os organizadores do protesto que também disseram que Renzi "continua com a sua ideia louca para essa cidade e para esse país, que ele considera o quintal da sua casa". "Estamos aqui para representar uma realidade social que não é apresentada na Leopolda", comentaram. Os organizadores também anunciaram que no dia 24 de novembro acontecerá uma grande manifestação em Roma "com espetáculos, música e palavras para dizer não à reforma constitucional".

"Hoje na Itália há um problema de democracia, mas devemos decidir nós, o povo, quais são as nossas necessidades, e a reforma vai na direção oposta", concluíram os jovens.

O prefeito de Florença também comentou sobre a manifestação. Em seu perfil no Twitter, o político do Partido Democrático (PD), o mesmo de Renzi, disse que "manifestar é um direito, mas usar violência e atacar a cidade apenas para ter visibilidade é mesquinho e vergonhoso". (Ansa)

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