

O regime iraniano condenou Ashtiani à morte por suposto caso de adultério e envolvimento no assassinato de seu marido.
"É um ato lesivo para os princípios de liberdade e defesa da vida", afirmou Napolitano à imprensa, após sua reunião com a presidente finlandesa, Tarja Halonen.
Esta não é a primeira demonstração de apoio da Itália. No fim de agosto, os ministros de Assuntos Exteriores e de Igualdade, Franco Frattini e Mara Carfagna, respectivamente, afirmaram que não era possível aceitar que uma mulher seja morta.
O Vaticano reiterou a posição contrária da Igreja à pena de morte considerando o apedrejamento como uma de suas formas "mais brutais".
Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, foi condenada à morte por apedrejamento acusada de colaborar para o assassinato de seu marido e de adultério, embora a pressão internacional tenha levado o Governo de Teerã a atrasar a execução da sentença, mas não revogar a condenação.