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Premiê da Itália condena violência em atos contra morte de jovem

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, condenou os episódios de violência ocorridos em Roma durante uma manifestação contra a morte do ítalo-egípcio Ramy Elgaml.

O jovem de 19 anos morreu em novembro do ano passado em Milão, na região da Lombardia, em um acidente de scooter enquanto era perseguido pela polícia.

Ele e Fares Bouzidi, amigo que conduzia o veículo, teriam furado uma blitz.

Os violentos confrontos entre manifestantes e agentes, que também aconteceram em um ato organizado em Bolonha, deixaram dezenas de pessoas feridas.

Na capital, principalmente no bairro de San Lorenzo, os participantes do protesto detonaram cartas-bomba e lançaram gás lacrimogêneo contra os policiais, que responderam com golpes de cassetetes.

“Em meio a bombas de papel, gás lacrimogêneo e agressões, ontem à noite em Roma vimos o enésimo episódio ignóbil de desordem e caos pelos manifestantes habituais que saíram às ruas não para protestar por uma causa, mas puramente em espírito de vingança”, escreveu a premiê em suas redes sociais.

Em Bolonha, a sinagoga local foi vandalizada na noite entre sábado e domingo, junto com outras áreas do centro da cidade após a marcha por Ramy, com o prefeito bolonhês, Matteo Lepore, expressando solidariedade à comunidade judaica.

“Apesar das declarações feitas online por aqueles que promoveram esta reunião violenta, não houve nenhuma manifestação política, apenas devastação”, disse Lepore.

A polícia deteve duas pessoas em Bolonha que foram denunciadas às autoridades e depois liberadas sob acusações de resistência e agressão agravada contra agentes públicos.

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