
O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, comentou a morte de uma criança de três anos em um acampamento ilegal de ciganos, da etnia ROM, provocada por um incêndio nesta última semana e afirmou que estes tipos de acampamentos são inaceitáveis.
Para Alemanno a morte da criança de três anos "é um grave luto que atinge a nossa cidade. São os riscos terríveis e os dramas que se vivem nos acampamentos abusivos que existem em Roma há muito anos".
Estes campos abusivos "são inaceitáveis não apenas pela falta e segurança dos cidadãos mas também pela viabilidade das pessoas que vivem neles", afirmou o prefeito.
Os bombeiros chegaram no acampamento por volta da uma da manhã local (20h horário de Brasília) com quatro carros e começaram as ações para apagar o fogo. Quando terminaram encontraram o corpo da criança carbonizado em um barraco queimado.
Um bebê de três meses também sofreu várias queimaduras e foi levado para o hospital Policlinio Gemelli na capital italiana, e está internado em condições graves. Segundo a polícia ele seria o irmão do menino de três anos.
Os pais das duas crianças, Marian Firu e Emilia Parinescu, de 23 e 21 anos foram medicados no hospital Sant'Eugenio em Roma, por terem sofrido algumas queimaduras leves nas mãos e nos pés e depois foram liberados, e agora as autoridades não sabem de seu paradeiro.
As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas pelas autoridades locais que já confirmaram se tratar de um acidente e não de um incêndio criminoso, e acreditam que uma vela deixada acesa possa ter começado o fogo.
Segundo as autoridades locais o acampamento onde aconteceu o incêndio é ilegal e neles existem por volta de 30 barracos, com 63 moradores, da qual 15 menores e foi montado há cinco anos em uma área privada.