O ex-primeiro-ministro italiano, Mario Monti, apresentou sua renúncia, como presidente do partido Escolha Cívica (SC, na sigla em italiano), fundado para concorrer às últimas eleições gerais de fevereiro. A renúncia de Monti teria sido apresentada durante uma cúpula do partido, durante a qual, segundo alguns participantes, o ex-premier teria sofrido "ataques ferozes" dos grupos católicos da bancada.
Fontes do partido informaram que a renúncia de Monti foi retirada após poucos minutos, depois que um grupo de parlamentares de SC lhe impediram fisicamente de sair da sala onde estava sendo realizada a reunião.
As divergências dentro do partido começaram após a decisão de Monti de demitir Andrea Oliviero de seu cargo de coordenador político, após sua participação a uma conferência organizada pelo partido União dos Democratas-Cristãos (UDC), bancada católica italiana, interpretada como uma abertura para uma futura aliança nas próximas eleições. Uma opção que Monti já criticou abertamente.