
A Polícia antiterrorista da Itália revistou o apartamento ocupado em Roma pela ítalo-suíça Susanna Maiolo, que derrubou o papa durante a Missa do Galo, na Basílica de São Pedro. Segundo a Polícia, a revista foi feita como uma "averiguação mais" sobre a vida da mulher de 25 anos, que está no departamento de psiquiatria do Hospital Angelucci, a 70 quilômetros de Roma.
Susanna Maiolo, que mora na Suíça, chegou a Roma em 22 de dezembro e se alojou até a tarde do dia 24 em um apartamento da zona leste da capital.
Maiolo foi visitada hoje no hospital de Subiaco pelo pai e uma irmã. Ela deverá permanecer isolada durante uma semana nesse centro de saúde, que é vigiado pela Polícia italiana.
Os médicos que a atenderam inicialmente constataram, segundo fontes hospitalares, que se trata de uma pessoa com "problemas psíquicos" e com um "pensamento instável".
Hoje se soube que Maiolo passou dois anos, entre 2006 e 2008, no centro psiquiátrico Wohngruppe-Kanzler, na cidade suíça de Fraunfeld, onde vive.
O Vaticano informou hoje que nos próximos dias o promotor de Justiça da Santa Sé (procurador-geral) decidirá, uma vez conhecido o relatório médico e o da Gendarmaria, os "eventuais passos" que dará.
Perguntado sobre eventuais ações judiciais contra Maiolo, o porta-voz vaticano Federico Lombardi disse que "a Justiça da Santa Sé é normalmente muito benévola".