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Polícia italiana investiga manifestação em favor de Silvio Berlusconi

A polícia municipal de Roma informou que abriu uma investigação contra os organizadores da manifestação em favor do ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que ocorreu ontem na capital italiana, em frente a residência do ex-premier, Palácio Grazioli.

Segundo as autoridades locais, os partidários do ex-premier removeram os sinais de trânsito da rua onde ocorreu o evento, via del Plebiscito, e montaram o palco para os comícios sem autorização da Prefeitura. Para a lei italiana a destruição de sinais de trânsito é crime. Um dos líderes do Povo da Liberdade (PDL), bancada do ex-primeiro-ministro, reagiu a notícia da abertura da investigação chamando o prefeito de Roma, Ignazio Marino, do Partido Democrático (PD), de "cretino". Os partidários de Berlusconi se defenderam das acusações alegando que os cartazes removidos foram colocados no lugar após a manifestação.

Entretanto, a polícia local alega que eles foram recolocados de "forma irregular", com parafusos mal inseridos e com erros de posicionamento. O cartaz que indica a remoção dos veículos, por exemplo, foi colocado de baixo de um cartaz de proibição de acesso e não do cartaz de proibição de estacionamento. Técnicos da Prefeitura de Roma foram obrigados a intervir para consertar os erros, e por isso a polícia multou os organizadores da manifestação com 4,5 mil euros (cerca de R$ 13,5 mil).

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