
Ottorino Respighi nascido em Bolonha em 9 de julho de 1879, foi um compositor musicólogo, pianista, violista e violinista italiano. É muito conhecido pela autoria da Trilogia Romana e pelas três suites de Árias e Danças Antigas.
Teve uma formação musical internacional. Filho de um professor de piano de Bolonha, estudou violino e viola com Federico Sarti no Liceo Musicale de Bolonha e composição com Giuseppe Martucci. Foi aluno de Nikolai Rimsky-Korsakov em São Petersburgo (1900) e de Max Bruch em Berlim, em 1902.
Em 1913 torna-se professor na Academia de Santa Cecília, em Roma, vindo depois a ser seu director (1923-1926). Casa com uma antiga aluna, Elsa Olivieri-Sangiacomo, em 1919.
Mantém difíceis relações com Benito Mussolini e o seu partido fascista. Musicalmente, tentou reprimir os excessos do verismo triunfalista e tentou reatar as tradições italianas, como por exemplo os antigos modos do cantochão, enquanto criava um estilo que misturava impressionismo, neoclassicismo e pós-romantismo em composições com sentido de luxúria e sensualidade, com sons exóticos e ricos.
Além de estudioso da música italiana, em particular dos séculos XVI a XVIII, Respighi foi autor de nove óperas, de três bailados, de um Concerto Gregoriano para violino, de um Concerto mixolídio para piano (1925), várias peças para música de câmara e muitas melodias, mas as suas obras mais conhecidas são os poemas sinfónicos As Fontes de Roma (1916) e Os Pinheiros de Roma (1923), popularizados por Arturo Toscanini. Estas duas peças, em conjunto com Festas Romanas (1928) formam a Trilogia Romana.
Faleceu em Roma no dia18 de abril de 1936.
Óperas:
Lucrezia (1937)
Obras sinfónicas: