
A maior legenda de esquerda da Itália, o Partido Democrático (PD), realiza um protesto em Roma contra a nova Lei Orçamentária aprovada pelo Conselho de Ministros no fim de novembro.
Na manifestação na Piazza Santi Apostoli, no centro da capital italiana, a oposição critica os cortes nas políticas sociais e de saúde pública, além de pedir um plano gratuito de transporte público para jovens e idosos, melhoria das medidas escolares, medidas contra os impostos sobre lucros extras e iniciativas em prol das mulheres e um salário mínimo.
O ato já havia sido anunciado pelo secretário-geral cessante do PD, Enrico Letta, principalmente porque as ajudas energéticas “vão durar só três meses” e há “uma guerra contra os pobres e a favor dos evasores”.
O protesto conta com a presença dos três candidatos ao cargo de Letta: Stefano Bonaccini, Elly Schlein e Paola De Micheli, que se abraçaram para uma fotografia e para demonstrar a unidade do partido.
“Estamos trabalhando para que esta manobra seja menos pior. A partir desta fase, apelo ao governo para que se não quiser aceitar todas as nossas propostas, pelo menos aceite as essenciais, sobre a opção das mulheres e sobre o salário mínimo”, enfatizou Letta.
Segundo o ex-premiê italiano, é preciso “começar pelos bens públicos essenciais, antes de mais nada pela saúde, devemos evitar que passem os cortes que o governo tem feito”.