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ONGs salvam mais de 100 pessoas de botes no Mediterrâneo

Dois navios humanitários socorreram 110 pessoas que tentavam atravessar o Mediterrâneo Central, entre o norte da África e o sul da Itália, em botes infláveis superlotados.

O primeiro resgate foi conduzido pela embarcação Ocean Viking, da ONG SOS Méditerranée, em águas internacionais na costa da Líbia e salvou 37 migrantes, alguns deles com sinais de intoxicação e queimaduras por combustível.

Pouco depois, o navio Geo Barents, de Médicos Sem Fronteiras (MSF), socorreu 73 pessoas, incluindo 16 menores de idade desacompanhados, em outro bote inflável.

As duas embarcações humanitárias receberam indicação das autoridades italianas de levar os migrantes para o porto de Ancona, a mais de 1,5 mil quilômetros do local dos resgates, gerando protestos das ONGs, que cobram destinos mais próximos.

“O Ocean Viking pediu às autoridades marítimas italianas um porto seguro mais próximo para desembarcar os 37 sobreviventes. A exposição repetida ao mau tempo durante uma viagem prolongada pode ser prejudicial ao seu bem-estar e criar riscos significativos para sua saúde nos próximos dias”, diz uma nota divulgada pela SOS Méditerranée no Twitter.

Segundo a ONG, são necessários quatro dias de navegação para chegar até Ancona, sendo que o sul da Itália possui “diversos portos mais próximos que podem ser indicados para os sobreviventes desembarcarem o quanto antes”.

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