Pelo menos um homem morreu e mais de 20 pessoas estão desaparecidas por conta do naufrágio de um barco de migrantes na área de busca e resgate da Itália no Mar Mediterrâneo.
A embarcação foi encontrada por um pesqueiro, que salvou 34 sobreviventes, sendo 26 homens e oito mulheres, dos quais seis são menores de idade. O barco havia partido na noite do último sábado de Sfax, na Tunísia, com destino ao sul da Itália, porta de entrada para migrantes forçados e refugiados na União Europeia.
Provenientes de países como Burkina Fasso, Camarões, Comoros, Costa do Marfim, Guiné e Sudão, que vive uma grave crise política, os sobreviventes foram levados para a ilha italiana de Lampedusa e relataram que cerca de 20 pessoas estão desaparecidas.
Cada um pagou entre 500 e 600 euros (de R$ 2,8 mil a R$ 3,3 mil) para realizar a travessia do Mediterrâneo.
A Guarda Costeira e a Guarda de Finanças conduzem buscas na área do naufrágio.
Em fevereiro passado, outra tragédia matou pelo menos 87 pessoas na costa de Cutro, também no sul da Itália, o que fez o governo de Giorgia Meloni editar um decreto para combater os fluxos migratórios no Mediterrâneo.
Já aprovado pelo Senado, o texto inclui restrições ao regime de proteção para refugiados e solicitantes de refúgio e penas de até 30 anos de cadeia para os organizadores de viagens clandestinas que resultem em mortes.