O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que não irá cortar o orçamento para a saúde. Porém, ele pediu para que as regiões gastem melhor o dinheiro para o setor. "Revisar as contas não significar cortar dinheiro para a saúde. Mas, antes de reclamar, as regiões devem gastar melhor o dinheiro que tem", escreveu o premier em sua conta no Twitter.
Ele ainda destacou que "nós respeitaremos os 3% e estamos entre os poucos que fazem isso. Da Europa não esperamos lições, mas os 300 bilhões [de euros] em investimento". Renzi estava se referindo aos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) que deve ser gasto com saúde, segundo regra da União Europeia.
Rumores apontavam que o governo da Itália estaria preparando um corte de 3 bilhões de euros (R$ 9 bilhões) no orçamento para a saúde, como parte de um grande programa de redução de despesas públicas.
Renzi aproveitou para anunciar que fará todas as sextas-feiras comentários sobre as principais notícias da semana, mas que não promete um novo "#matteorisponde" como fez na semana passada, quando respondeu os internautas italianos sobre as reformas.