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Na disputa pelo Irã pós-sanções, Itália sai na frente

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, se reuniu em Teerã com o presidente do Irã, Hassan Rohani, retribuindo a visita a Roma feita pelo mandatário persa em janeiro passado.   

Na ocasião, a passagem de Rohani pela capital italiana causou enorme polêmica por conta da decisão dos Museus Capitolinos de cobrir estátuas nuas para não ferir a sensibilidade do iraniano.   

Desta vez, não houve esculturas alteradas, apenas trocas de elogios e promessas de parceria.   

Desde a retirada das sanções internacionais ao Irã, a Itália tem despontado como uma de suas principais "amigas" entre as potências ocidentais. Durante o encontro, Rohani expressou a Renzi sua "esperança" de que Roma volte a ser a maior parceira comercial europeia de Teerã, como era antes dos bloqueios impostos devido ao seu programa nuclear.   

"Assinamos 36 memorandos de entendimento e queremos que estes se tornem realidade", disse. Os dois países também se comprometeram a aumentar as "consultas" mútuas sobre as crises no Oriente Médio. "Depois das sanções, a Itália é o primeiro país que se moveu para desenvolver as relações com o Irã. A Itália é uma amiga preciosa", elogiou o presidente.   

Por sua vez, Renzi garantiu que está empenhado em reforçar os investimentos na nação persa. "Para a Itália, é importante investir em linhas de crédito e nos bancos", declarou o primeiro-ministro, que estava acompanhado de executivos do setor financeiro.   

Com o acordo sobre seu programa nuclear e a retirada das sanções da comunidade internacional, o Irã ficou livre para voltar a exportar ao dito "Ocidente", principalmente petróleo, o principal ativo de sua economia. (Fonte: Ansa)

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