
Morreu aos 87 anos de idade, o ex-sindicalista, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Senado da Itália Franco Marini, vítima de complicações ligadas à Covid-19.
O político estava internado desde o início de janeiro no hospital San Camillo de Lellis, em Rieti, no centro do país. “Profunda tristeza com a notícia da morte de Franco Marini. Um grande protagonista, um grande amigo”, escreveu nas redes sociais o ex-premiê Enrico Letta (2013- 2014).
Já o também ex-primeiro-ministro Paolo Gentiloni (2016-2018) afirmou que Marini “acompanhou os católicos democratas no novo século”.
Nascido em 9 de abril de 1933, em San Pio delle Camere, na Itália Central, Marini foi um dos principais expoentes da Democracia cristã e da Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (Cisl), entidade da qual foi secretário-geral entre 1985 e 1991.
Em sua trajetória na política, foi ministro do Trabalho e da Previdência Social (1991-1992), deputado (1992 2006) e senador (2006-2013). Entre abril de 2006 e abril de 2008, Marini presidiu o Senado da República.
Durante seu mandato no comando da câmara alta, participou da fundação do Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda na Itália. Em 2013, o PD tentou emplacá-lo como presidente da República, mas ele acabou não alcançando os 672 votos necessários no Parlamento para se eleger.
Depois disso, Marini se afastou da vida política.