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Missa vai homenagear brasileira assassinada na Itália

Completou um ano do assassinato da brasileira Marilia Rodrigues pelo empresário e piloto italiano Claudio Grigoletto na cidade de Gambara, norte do país europeu.

Para lembrar a data, foi celebrada no município que foi palco do crime uma missa em memória da jovem de 29 anos. A cerimônia aconteceu na igreja do Sufrágio. Além disso, no próximo dia 26 de setembro, uma unidade da Associação Recreativa e Cultural Italiana (Arci) vai organizar um debate no centro paroquial local com o tema "A violência contra as mulheres: Reconhecê-la, preveni-la, enfrentá-la".

Marilia era funcionária de Grigoletto na empresa Alpi Aviation do Brasil e também sua amante. Segundo o piloto, o assassinato ocorreu depois de uma discussão sobre o apartamento que os dois estavam procurando para viver juntos.

"Marília tinha uma tesoura nas mãos e tentou me atingir na garganta, então eu a peguei por um braço e a derrubei. Ela se chocou contra o batente da porta e começou a perder sangue da cabeça. Suas pernas tremiam, então eu coloquei as mãos no seu pescoço e o apertei", contou empresário em uma das sessões do julgamento que o condenou à prisão perpétua.

"Eu não queria acreditar naquilo que tinha feito, mas eu tinha consciência de tê-la matado. Quando percebi que estava morta, abri o gás da caldeira do escritório. Espalhei amônia e ácido clorídrico pelo corpo, depois peguei alguns jornais e tentei colocar fogo sobre ele", acrescentou.

Atualmente, Grigoletto está detido em uma prisão de Bollate, também no norte da Itália. Na época em que foi morta, Marilia esperava um filho do seu algoz.

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