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Justiça italiana condena policiais por violência na Cúpula do G8 em 2001

Chefes da polícia italiana acusados de violência contra manifestantes durante a Cúpula do G8 em Gênova, em 2001, foram condenados, em segunda instância, informou a imprensa italiana.

Durante o julgamento em primeira instância, em novembro de 2008, 13 policiais foram condenados, mas outros 16, incluindo os principais responsáveis pela segurança durante a cúpula, acabaram absolvidos.

Na noite desta última  terça-feira, o Tribunal de Apelações de Gênova condenou, entre outros, o ex-comandante da seção criminal e atual chefe antiterrorista, Francesco Gratteri, a quatro anos de prisão, o ex-comandante da primeira unidade de intervenção rápida de Roma, Vincenzo Canterini, a cinco anos de prisão, e o ex-chefe da polícia antiterrorista de Gênova e atual vice-comissário da polícia de Turim, Spartaco Mortola, a três anos e oito meses de prisão, segundo a imprensa.

Os 29 agentes e oficiais realizaram uma operação noturna contra uma escola que abrigava manifestantes que viajaram a Gênova para a Cúpula do G8 de julho de 2001.

Durante a operação, os policiais foram violentos e fizeram prisões arbitrárias para evacuar a escola.

Os agentes também foram acusados de falsificar e manipular provas contra os manifestantes que estavam no local.

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