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Justiça da Itália nega temer fuga de Francesco Schettino

A procuradora de Grosseto, Maria Navarro, garantiu que as autoridades italianas não temem uma fuga do ex-comandante Francesco Schettino, condenado ontem a 16 anos de prisão pelo naufrágio do navio de cruzeiros Costa Concordia. "Se ele fugir, provará que a Justiça tem razão sobre as acusações", disse Navarro, ao ser questionada pela imprensa local sobre a possibilidade de Schettino fugir para evitar sua prisão. Apesar do ex-comandante ter sido condenado a 16 anos de cadeia, ele não será detido imediatamente, pois ainda cabe recurso à sentença. Por sua vez, o ex-comandante garantiu que fará de tudo para demonstrar sua inocência. "Lutarei sempre para provar que não abandonei o Costa Concordia", disse Schettino.

O ex-comandante foi condenado a 16 anos e um mês de prisão pelo naufrágio ocorrido em janeiro de 2012, que deixou 32 mortos.

Ele ainda estará impedido de atuar como capitão pelo período de cinco anos. A condenação também o obriga a pagar os custos do processo e o proíbe de concorrer a cargos públicos pelo resto de sua vida.

Schettino e a empresa Costa Crociere, como responsável civil pelo ex-comandante, deverão desembolsar 12,3 milhões de euros em ressarcimentos para vítimas do naufrágio e instituições que lidam com os danos causados pelo acidente, como a região da Toscana, a província de Grosseto e a ilha de Giglio. A cifra foi imposta na sentença lido ontem pelo juiz Giovanni Puliatti.

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