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O poeta e romancista ítalo-brasileiro Marco Lucchesi tomou posse como novo presidente da Biblioteca Nacional.
A cerimônia foi realizada no Rio de Janeiro, na presença da ministra da Cultura do governo Lula, Margareth Menezes, que indicou Lucchesi para o cargo após recomendação do cantor e ex-ministro Gilberto Gil.
“Nós estamos aqui na sexta maior cidade dos livros do planeta Terra, a nossa mais antiga casa de cultura. Essa é a razão pela qual a Biblioteca Nacional não é órgão de governo, mas de Estado. Usa o plural, não se apequena em partes, não é trincheira ideológica, é uma biblioteca de portas abertas”, declarou Lucchesi em seu discurso.
Durante a cerimônia, a instituição também confirmou a criação de um novo prêmio literário, intitulado Akuri e voltado a livros sobre povos indígenas ou culturas afro-brasileiras.
Outro projeto tocado por Lucchesi é a primeira tradução da Constituição Federal para o nheengatu, língua geral amazônica. O ítalo-brasileiro também pretende investir em tecnologia e impulsionar acordos com o “Sul Global”, especialmente na África e na América Latina.