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Itália reitera contrariedade a bombas de fragmentação

Em meio à controversa decisão dos Estados Unidos de fornecer bombas de fragmentação à Ucrânia, a premiê da Itália, Giorgia Meloni, lembrou que o país assina a convenção internacional que proíbe a produção desse tipo de armamento, mas evitou críticas a Washington.

“A Itália integra a convenção internacional que proíbe a produção, a transferência e a estocagem de munições de fragmentação. No quadro dos valores expressos na aliança atlântica [Otan], a Itália deseja a aplicação universal dos princípios da convenção”, afirmou a primeira-ministra em um comunicado.

Em seguida, Meloni reiterou a “condenação à guerra de agressão da Rússia, o apoio total e constante à resistência da Ucrânia e o empenho com os aliados para construir um novo e mais forte modelo de segurança para a Europa”.

Os EUA não são signatários dessa convenção e anunciaram o envio de milhares de bombas de fragmentação para a Ucrânia, que, ao longo da guerra, acusou a Rússia de usar esse tipo de armamento em diversas ocasiões.

Em resposta, Moscou afirmou que o gesto dos Estados Unidos é um sinal de “desespero e fraqueza”.

Já Kiev prometeu não utilizar bombas de fragmentação em solo russo, apenas em ações para “libertar territórios” ucranianos.

Esse tipo de explosivo consiste em um artefato que se abre no ar e espalha diversas bombas em uma ampla área. Como muitas delas não explodem imediatamente, se tornam um risco para civis em caso de manuseio.

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