
A Guarda de Finanças da Itália prendeu em Milão, o presidente da Sampdoria, Massimo Ferrero, em um inquérito por crimes societários e falência fraudulenta, mas sem relação com o clube genovês. No entanto, apesar de o caso estar ligado a outras atividades, o cartola decidiu renunciar ao cargo de mandatário da Samp.
O cartola foi levado para a penitenciária San Vittore, enquanto outras cinco pessoas foram colocadas em prisão domiciliar, incluindo sua filha, Vanessa.
A investigação é conduzida pelo Ministério Público de Paola, na região da Calábria, extremo-sul da Itália, e diz respeito à quebra de quatro empresas de Ferrero nos setores hoteleiro, turístico e cinematográfico, todas elas com sede na província de Cosenza.
Além de presidente e proprietário da Sampdoria, clube campeão italiano em 1991 e finalista da Copa dos Campeões em 1992, o cartola é produtor cinematográfico e possui diversas companhias no setor de entretenimento.
Simpatizante da Roma, Ferrero já indicou sua vontade de ceder o controle da Sampdoria, da qual ele é proprietário desde 2014 e que luta contra o rebaixamento na atual temporada. “Se houver alguém capaz de dar mais luz do que eu à Sampdoria, que se apresente, estou pronto para ouvi-lo e a passar [o clube] de mão”, disse o cartola no último fim de semana.