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Embaixador do Haiti junto ao Vaticano alerta para risco de epidemias

Embaixador do Haiti junto ao Vaticano alerta para risco de epidemiasO embaixador do Haiti junto à Santa Sé, Carl-Henri Guiteau, disse que há risco de ocorrerem epidemias provocadas pelo acúmulo de corpos nas ruas da capital Porto Príncipe, cidade devastada por um terremoto.

O tremor, de 7 graus na escala Richter, foi seguido por uma série de réplicas de menor intensidade. Ainda não há dados oficiais, mas o presidente do país caribenho, René Preval, acredita que o número de mortos pode chegar a 50 mil.

 

"O risco de epidemia é real, existem muitos corpos nas estradas e muitos feridos", explicou Guiteau em uma coletiva de imprensa na Embaixada haitiana em Roma. "Entre as ajudas internacionais está prevista também a chegada de câmaras frigoríficas para os cadáveres", continuou.

O diplomata lançou "um apelo aos italianos para que ajudem nosso povo na emergência" provocada pelo terremoto, pedindo em particular "bens de primeira necessidade, sobretudo água potável, kits de primeiros socorros, remédios, telefones via satélite, barracas, cobertores e geradores elétricos".

Guiteau explicou que as doações deverão ser encaminhadas à organização internacional Caritas, vinculada à Igreja Católica.

A Itália mandou ao Haiti uma equipe de ajuda humanitária que verificará as condições logísticas e de segurança para o envio de contribuições às populações atingidas pelo terremoto. Além disso, o governo do país europeu anunciou ontem que doará um milhão de euros à nação caribenha.

Um grupo de sete médicos italianos também partiu ontem em direção ao Haiti. Naturais da região da Lombardia, eles são ligados à Fondazione Francesca Rava Onlus, entidade criada em Milão e que mantém hospitais, centros de reabilitação, orfanatos e escolas no país centro-americano.

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