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Itália lidera risco de desastres em toda Europa, de acordo com estudo

Italia lidera risco de desastres na EuropaO risco de que um fenômeno natural, como um terremoto ou uma inundação, transforme-se em uma catástrofe é maior na Itália do que em todos os outros países desenvolvidos do Ocidente, de acordo com o estudo World Risk Report 2016, apresentado em Berlim.

Foi analisada a situação de 171 países do mundo, levando em conta o risco de calamidade natural (terremotos, tsunamis, inundações, ciclones, incêndio e seca), a vulnerabilidade da população, as condições de infraestrutura, a logística e os fatores socioeconômicos. A República de Vanuatu, no Oceano Pacífico, lidera o ranking de maiores riscos de catástrofes, seguida por Tonga e Filipinas. A Itália está no 119º lugar, na frente dos Estados Unidos (127º), Reino Unido (131º), Alemanha (147º) e França (152º). O Brasil ocupa a 123ª posição, em uma situação pior que a Argentina (129ª), que o Paraguai (132ª) e o Uruguai (124ª), que, de acordo com o relatório, apresentam condições melhores de infraestrutura para conter danos de desastres naturais. Toda a costa oeste da América do Sul, o Caribe e o México, porém, foram classificados como de "alto risco" e estão nas primeiras colocações do ranking.

Elaborado por especialistas do Instituto para o Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS), o documento também contou com a colaboração da Universidade de Etugarda e de associações humanitárias alemãs reunidas na Bündnis Entwicklung Hilft.

O objetivo do estudo foi analisar o impacto da infraestrutura na contenção de desastres naturais. "Construções sólidas, assim como uma rede de trasporte de alta-qualidade, podem limitar os impactos de desastres naturais em termos de perdas humanas e econômicas", disse Matthias Garschangen, diretor científico do World Risk Report. O estudo foi publicado um dia depois da Itália sofrer um terremoto de 6,2 graus de magnitude, o qual destruiu várias cidades das regiões do Lazio e de Marcas, no centro do país, e provocou mais de 240 mortes.

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