A Itália expulsou uma cidadã marroquina de 43 anos que havia manifestado "claros sinais de radicalização religiosa".
Segundo o ministro do Interior Angelino Alfano, que determinou a deportação, ela também tinha mostrado "proximidade" à ideologia do Estado Islâmico (EI) e chegou a publicar em seu perfil no Facebook conteúdos ligados ao jihadismo.
"A mulher tinha demonstrado uma forte hostilidade em relação aos xiitas, aos países ocidentais, aos judeus e aos ateus", declarou Alfano. Além disso, a marroquina escreveu "Amém, espero isso também para mim" em um post que dizia que imigrantes que fazem a jihad querem apenas uma bênção de Deus.
A mulher residia em Perúgia, região central do país, e trabalhava como diarista. "A estratégia da prevenção é fundamental", acrescentou o ministro.
Desde o início de 2015, a Itália já expulsou 116 pessoas suspeitas de radicalização, das quais 66 em 2016, quando o país reforçou seus controles antiterrorismo por conta dos recentes ataques na Europa.(Ansa)