
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, reuniu-se com seu homólogo chinês, Wang Yi, e – apesar de ressaltar a importância dos chineses no mundo atual – cobrou que a autonomia de Hong Kong seja respeitada.
“A China representa, sem dúvida nenhuma, um dos nosso principais parceiros. Não podemos esquecer que, a essa altura, eles são atores inevitáveis em qualquer cenário internacional”, disse Di Maio na coletiva de imprensa pós-encontro, ressaltando ainda que a relação entre os dois governos é “baseada na fraqueza”.
“Isso nos permite ter uma relação sã e leal com a China”, pontuou, mas é “indispensável que seja preservado o mais alto grau de autonomia e liberdade” em Hong Kong, acrescentou ainda.
Recentemente, por conta da aplicação da polêmica lei de segurança nacional, diversos países vetaram acordos vigentes de extradição e facilitaram temas relacionados à imigração dos cidadãos honcongueses. Além disso, a própria União Europeia vetou a exportação de produtos tecnológicos que podem ser usados para fins de segurança e monitoramento, e os Estados Unidos retiraram o status especial que davam ao território.