O governo da Itália afirmou durante reunião dos ministros da Cultura do G20 em Salvador (BA), que “proteger a identidade das cidades é um desafio decisivo de nossa era” e alertou para os riscos da inteligência artificial.
“Isso significa apoiar artistas, compositores, diretores de orquestra, cantores, escritores, pintores, escultores, atores, cineastas, figurinistas e cenografistas.
É preciso fazer com que eles possam se expressar livremente, protegidos contra qualquer censura ou condicionamento”, disse o subsecretário do Ministério da Cultura italiano, Gianmarco Mazzi, em seu discurso no evento.
“Por isso, apoiamos com convicção a declaração que adotaremos hoje, com a qual nos empenhamos em proteger os direitos de propriedade intelectual de quem produz cultura. Nós estamos ao lado de quem cria”, acrescentou.
Segundo Mazzi, esse princípio ganha importância “à luz do rápido desenvolvimento da inteligência artificial, transformação que está tendo grande impacto nas indústrias culturais e que deve ser regulamentada, colocando o ser humano, seus direitos e sua dignidade no centro”.
“As empresas que desenvolvem sistemas de IA devem respeitar os direitos dos criadores”, concluiu.