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Itália cobra Egito por investigações de morte de estudante

A Itália voltou a exigir que o Egito esclareça as circunstância da morte do estudante italiano Giulio Regeni, em fevereiro, no Cairo. Fontes do Palácio Chigi garantiram que o governo italiano está determinado a chegar a uma resposta sobre o caso. A declaração de Roma reforça as indicações de que a Itália não tem dado credibilidade às investigações das autoridades egípcias, que ontem chegaram a cogitar a possibilidade de Regeni ter sido morto em um crime comum.

As autoridades do Cairo divulgaram fotos dos documentos de Regeni que teriam sido encontrados na residência de suspeitos de integrarem uma facção criminosa especializada em atos contra estrangeiros. O Ministério do Interior do Egito anunciou que a polícia matou cinco suspeitos do grupo e que o jovem italiano pode ter sido torturado e assassinado porque resistira a uma tentativa de sequestro. No entanto, investigadores italianos que acompanham o caso no Cairo foram informados sobre a nova hipótese relacionada ao crime, mas disseram que aguardarão mais informações.

A Procuradoria de Roma disse que os elementos apresentados até agora pelo Egito não esclarecem o caso. A imprensa internacional já lançou hipóteses como perseguição política e espionagem para as motivações do crime contra Regeni. "#Regeni, Itália insiste: queremos a verdade", escreveu em seu perfil no Twitter o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni. Regeni foi encontrado morto no dia 3 de fevereiro, na capital do Egito, após ficar quase 10 dias desaparecido. Seu corpo apresentada sinais de tortura e foi achado sem roupa. O jovem estava no país para concluir uma tese sobre a economia egípcia e recentemente chegou a publicar artigos na imprensa italiana criticando o regime do presidente Abdel Fattah al-Sisi. (Fonte: Ansa)

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