A Itália celebrou o 78º aniversário da Libertação, data que marca a derrota do regime nazifascista. O presidente Sergio Mattarella repetiu a tradição de depositar uma coroa de louros no Túmulo do Militar Desconhecido no Altar da Pátria, em Roma, acompanhado pela premiê Giorgia Meloni e pelos chefes do Senado, Ignazio La Russa, e da Câmara dos Deputados, Lorenzo Fontana, além de ministros.
Em seguida, viajou para Cuneo, no Piemonte, onde participou de uma cerimônia no Parque da Resistência. Por sua vez, Meloni divulgou uma carta em que diz que a direita representada no Parlamento “declarou sua incompatibilidade com qualquer nostalgia do fascismo há muitos anos”.
“O fruto fundamental do 25 de abril foi e continua sendo a afirmação dos valores democráticos, que o fascismo havia pisoteado e que encontramos gravados na Constituição”, acrescentou.
Segundo a premiê, a Libertação deu origem a uma “democracia na qual ninguém está disposto a renunciar a liberdades conquistadas”. “E essa não é apenas a maior conquista de que nossa nação possa se vangloriar, mas também o único verdadeiro antidoto contra qualquer risco autoritário”, disse.
Meloni ainda destacou que, “com a invasão russa à Ucrânia, nossa liberdade voltou a estar concretamente em perigo”.
“Estamos do lado da liberdade e da democracia”, garantiu. Já o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, destacou que a liberdade “é um valor que não pode ter fronteiras ou divisões”. “Temos o dever de defendê-la todos os dias com nossas ações”, afirmou.