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Itália abre cúpula do G7 na Puglia de olho no Sul Global

A Itália abriu a cúpula de líderes do G7 em Borgo Egnazia, na região da Puglia, com a expectativa por um acordo sobre a utilização de lucros de ativos russos congelados no Ocidente e o desejo de estender pontes com o Sul Global.

A premiê Giorgia Meloni, fortalecida pela vitória de seu partido, o Irmãos da Itália (FdI), nas eleições europeias, recebeu os líderes pessoalmente, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que foi o último a chegar e fez a primeira-ministra esperar 20 minutos.

“Ainda há muito trabalho a fazer, mas estou certa de que conseguiremos levar adiante um debate capaz de entregar resultados concretos”, disse Meloni.

Um dos objetivos é fechar um acordo para a utilização de lucros de ativos russos congelados no âmbito das sanções ocidentais contra Moscou pela guerra na Ucrânia.

Segundo uma fonte da União Europeia, negociadores já chegaram a um consenso, e falta agora apenas o aval definitivo dos líderes para a criação de um fundo de US$ 50 bilhões (R$ 270 bilhões) para Kiev.

Na abertura do G7, Meloni também defendeu que o grupo precisa “abrir uma oferta de valores ao mundo” para obter um “desenvolvimento compartilhado” e “reforçar o diálogo com as nações do Sul Global”.

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