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Infecções sexuais aumentam entre jovens na Itália, diz estudo

O Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália informou que o número de pessoas que contraíram infecções sexualmente transmissíveis aumentou no país entre 2019 e 2022, principalmente entre os jovens.

No caso da gonorreia, cerca de 1,2 mil casos foram notificados pela entidade, número superior aos 820 registrados em 2021.

Já a sífilis, a quantidade saiu de 580 casos para 700.

“Este crescimento nos números não é apenas efeito da maior socialização que ocorreu após a pandemia de Covid-19, mas também é observado em comparação com 2019”, analisou Barbara Suligoi, diretora do Centro de Operação contra a Aids da ISS.

A clamídia também apresentou um preocupante aumento de 25% entre 2019 e 2022, saindo dos 800 casos da doença para 993.

“O aspecto mais relevante é o envolvimento dos jovens, principalmente de mulheres com menos de 25 anos. A prevalência da clamídia entre os jovens desta faixa etária é de 7%, enquanto os com mais de 40 anos é de somente 1%. A doença é assintomática, por isso muitas meninas passam muito tempo sem perceber”, explicou a chefe da entidade.

Suligoi ainda alertou que um dos problemas mais relevantes entre os jovens é a falta de consciência sobre as infecções sexualmente transmissíveis, já que muitos “não sabem onde encontrar informação ou fazer os exames necessários”.

“Esses elementos iniciam um circuito de desconhecimento, que aumenta exponencialmente em momentos de sociabilidade, em que o limiar da prudência é reduzido, com perda de inibições e proteções. É necessária maior informação e educação emocional em nível escolar”, concluiu.

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