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GRAVE CRISE ECONÔMICA: Salários na Itália não acompanham o ritmo do aumento dos preços ao consumidor

Em uma Itália que continua mergulhada na crise econômica, a inflação corre solta e os salários não conseguem acompanhar o ritmo do aumento dos preços ao consumidor, de acordo com os dados divulgados em Roma. Desde 1997, 14 anos atrás, os salários não ficavam tão distantes dos preços, destacou o Instituto Nacional de Estatística, Istat. Segundo dados recentes, os salários registraram um aumento anual equivalente a 1,7%, enquanto a inflação cresceu 3,4% no mesmo período.

Este salto foi devido principalmente às contas que os italianos pagam de energia e pelo aumento do IVA. O problema é consequência tanto da queda do patamar salarial – que começou em 2009, como de um aumento nos preços, tendência que se reforçou nos últimos meses.

O resultado final deste processo é um declínio do poder aquisitivo dos trabalhadores, especialmente aqueles do setor público.

De acordo com duas associações italianas de consumidores (Federconsumatori e Adusbef), o crescente fosso entre os salários e os preços provocaram uma perda do poder de compra entre € 300 e € 400 para os italianos, que basicamente vivem de seus salários, sem outra fonte de renda.

Este valor equivale à despesa alimentar mensal de uma família típica, disseram as duas associações, observando que "a crise e os planos de ajuste econômico atingiram muito duramente as famílias italianas".

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