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Governo italiano rebate Trump e diz que ataque na Ucrânia “não foi erro”

O vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, criticou o comentário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se referiu ao ataque russo na cidade ucraniana de Sumy “como um erro” das forças de Moscou, país que acusa o governo de Volodymyr Zelensky de “continuar a usar a população local como escudo humano”.

“Não sei do que se tratou” em Sumy, “mas os russos não cometeram ‘um erro’ quando invadiram a Ucrânia, violando qualquer regra do direito internacional”, rebateu Tajani sobre o bombardeio de ontem, domingo de Ramos no calendário cristão, que matou ao menos 34 pessoas e feriu mais de 80, de acordo com balanço de Kiev.

“Quando se trava uma guerra e se desencadeiam ataques deste tipo, erros podem acontecer, mas são inaceitáveis, porque fazem parte de uma estratégia geral, [que] sempre atacou a Ucrânia. E mesmo que quisessem bombardear outra parte, ainda assim seria uma agressão”, acrescentou o vice-premiê italiano.

A respeito das negociações de cessar-fogo da guerra entre Zelensky e Vladimir Putin em seu terceiro ano, Tajani destacou ainda que Kiev “disse estar disposta a realizar um diálogo [com Moscou], mas parece que a Rússia não o quer, já que continua a atacar e a querer prolongar uma guerra que ela causou”.

O Ministério da Defesa russo revelou que o bombardeio ontem em Sumy atingiu uma reunião de oficiais ucranianos, dos quais “60 militares” morreram.

A pasta acusou Kiev de continuar “a usar a população ucraniana como escudo humano, ao organizar eventos com a participação de militares no centro de uma cidade densamente povoada”, informou a agência russa Ria Novosti.

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