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Giorgia Meloni parabeniza Lula por vitória em eleição

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua vitória nas eleições presidenciais de 2022.

Em uma publicação no perfil do governo italiano no Twitter, a líder de extrema direita disse que os dois países “continuarão trabalhando juntos em nome da histórica amizade entre seus povos e para enfrentar desafios em comum”.

Vencedora das eleições parlamentares de 25 de setembro, Meloni tomou posse como premiê há pouco mais de uma semana e, durante a campanha eleitoral, foi criticada indiretamente por Lula.

“Hoje todo mundo está sendo mais ameaçado. E não é só no Brasil, é na Itália, Hungria e em outros países. É a extrema direita com a cabeça fascista”, disse o petista durante um encontro com católicos em 17 de outubro.

O presidente eleito também foi felicitado por ex-primeiros-ministros italianos, como Matteo Renzi (2014-2016), que nunca escondeu sua admiração pelo petista. “Que história incrível a do presidente Lula. Que vitória espetacular. Bom trabalho, presidente”, escreveu o ex-premiê de centro no Twitter.

Já o sucessor de Renzi, Paolo Gentiloni (2016-2018), hoje comissário de Economia da União Europeia, disse que a vitória de Lula representa “uma grande oportunidade de colaborar em desafios globais na economia e no clima”.

Por sua vez, o ex-premiê Giuseppe Conte (2018-2021), presidente do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), destacou que o povo brasileiro “escolheu o caminho da justiça social e climática e hoje levanta a cabeça para olhar com confiança para os grandes desafios globais”.

O ex-primeiro-ministro Enrico Letta (2013-2014), atual secretário do Partido Democrático (PD), de centro esquerda, também parabenizou o petista. “Viva Lula presidente”, escreveu no Twitter. A vitória do ex-mandatário sobre Jair Bolsonaro (PL) ainda foi celebrada por sindicalistas italianos.

“Essa grande vitória restitui ao povo brasileiro a democracia, e a todos nós, a esperança de um mundo mais justo”, afirmou Maurizio Landini, secretário da Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), principal sindicato do país.

“É uma bela notícia para o movimento sindical mundial. Estamos convencidos de que ele continuará sua batalha por justiça social, contra a pobreza e por um desenvolvimento igualitário e sustentável”, reforçou Luigi Sbarra, secretário da Confederação Italiana dos Sindicatos de Trabalhadores (Cisl).

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